masculino do mundo fashion Paulo Zulu na capa, une moda e culinária fala tudo sobre suas relaçoes com a familia.

Lugar de homem é na cozinha, sim, e o modelo e empresário Paulo Zulu representa muito bem este papel. A arte de cozinhar faz parte de seu dia-a-dia e ele faz questão de pratos saudáveis e de preferência com pouco tempero. “Para cozinhar, é preciso ter sensibilidade”, diz Zulu, que cultiva uma horta em casa e faz os próprios pratos – adora tainha na brasa! “Esse prato é feito com um corte diferente, o peixe é aberto pela parte de cima e não pela barriga, colocado na brasa ainda com as escamas, o que faz com que fique com um sabor defumado, uma delícia”, comenta, já nos deixando com água na boca...
      Sua trajetória como modelo começou em 1992, quando o carioca foi fotografado por Ernesto Baldan para as campanhas da Op e Town & Country, durante um campeonato de surf na República Dominicana. A partir daí, a carreira deslanchou e ele se tornou um dos principais modelos do País. No ano seguinte, após fazer uma campanha televisiva para a Kibon, Zulu mudou para a capital francesa, onde participou durante quatro anos dos principais desfiles do circuito Paris, Milão e Nova York
      Na França, Zulu desfilou para Jean Paul Gaultier, Issey Miyake, Paco Rabanne e Hermès. Na Itália, destacaram-se os desfiles de Fendi, Gianfranco Ferré, Antonio Fusco, Armani, Valentino e Dolce & Gabbana. Já nos Estados Unidos, subiu nas passarelas de respeitadas grifes, como Donna Karan
             Após a temporada na Europa, mudou-se para a Guarda do Embaú, em Santa Catarina, mas continuou a participar de campanhas e desfiles, como M.Officer, Rosa Chá, Ricardo Almeida, Vila Romana, Daslu, Forum, Zoomp, Hugo Boss, Colcci e Armani.

Hoje, é proprietário de uma pousada na Guarda do Embaú, em Florianópolis – a Zulu Land –, onde vive com a esposa Cassiana e os dois filhos, Patrick e Derik. Mas continua participando de desfiles e viajando pelo Brasil como um dos modelos mais requisitados do País. Em entrevista exclusiva para a Profashional, ele fala de cozinha, moda, esportes e nos revela um pouco do seu dia-a-dia.
                   

Confira abaixo o batepapo que tivemos com Paulo Zulu.
   

Profashional: Cozinhar é um dom que você tem. Conte quando iniciou a prática de pilotar um fogão e quais são as suas especialidades. Paulo Zulu: Não considero um dom e sim uma necessidade. Comecei a cozinhar quando senti vontade de comer do jeito que eu gosto, com meu toque pessoal. Na verdade, qualquer tipo de comida, tento fazer do jeito mais simples, sem muitos molhos ou temperos para saborear o que estou cozinhando.

Profashional: Cozinhar é um dom que você tem. Conte quando iniciou a prática de pilotar um fogão e quais são as suas especialidades.

Paulo Zulu: Não considero um dom e sim uma necessidade. Comecei a cozinhar quando senti vontade de comer do jeito que eu gosto, com meu toque pessoal. Na verdade, qualquer tipo de comida, tento fazer do jeito mais simples, sem muitos molhos ou temperos para saborear o que estou cozinhando
  P.: Você cultiva uma horta em casa, essa atividade é feita especialmente por você? Quanto tempo se dedica a ela e quais são os principais alimentos encontrados ali?

P. Z.: Sim, atualmente, dedico algumas horas por dia no cultivo de alface, cenoura, beterraba, aipim, cebolinha, berinjela, milho, abóbora, repolho e brócolis.

P.: Mudando de assunto e falando sobre moda. Como está atualmente o seu contato com o mundo fashion?

P. Z.: Trabalhando bastante; às vezes, não trabalho tão bem no inverno quanto no verão, mas nesta estação do ano tenho muito mercado para atuar
P.: Você viveu fora do Brasil, onde trabalhou como modelo. Na sua visão, quais são as principais diferenças entre Paris, Nova York e Brasil quando o assunto é moda?

P. Z.: Antigamente, a diferença era o capital dos empresários estrangeiros, hoje em dia, está mais nivelado, pois o Brasil também está exportando moda, desfila em Paris e Nova York, assim como modelos também famosos que representam muito bem a nossa própria moda.

P.: Dos diversos desfiles de que você participou, existe algum em especial que o tenha emocionado por algum motivo?

P. Z.: Há um engraçado da Moschino, em Milão, eu vesti um blazer atoalhado rosa com uma bolsa preta a tiracolo e me sentia muito engraçado, pois nunca tinha colocado uma roupa mais feminina
P.: Para você, qual a importância da moda e como você vê o mercado nacional.
P. Z.: A moda é um mercado que mexe com sonhos, fantasias, gera empregos, cria opor tunidades de pessoas crescerem e gira muito capital em prol de nosso País
P.: Além de desfilar, fazer editoriais, cozinhar, administrar, você também atua. Dentre todas estas atividades, qual delas dá mais prazer e por quê?

P. Z.: Vou acrescentar a mais importante, a qual me dedico mais intensamente e com mais prazer do que tudo na vida: SER PAI
P.: Do glamour das passarelas para a tranquilidade da Guarda do Embaú, como ocorre essa mudança na sua vida?

P. Z.: É bem normal, faz parte da minha vida e cada um vive a sua existência de uma forma, a minha é assim.

P.: Você gosta de atividades simples, como pescar e cozinhar. Quais são as outras coisas que te agradam?

P. Z.: Comer o peixe que eu pesco, treinar jiu-jítsu, pegar onda, correr e cuidar da minha família.

P. : Praticante de esportes, você sempre mantém o físico em ordem. Conte como é sua rotina de exercícios físicos.

P. Z.: Acordo cedo e vejo o mar, se está com ondas boas, vou surfar, caso contrário, faço outras coisas pela manhã, como cuidar da horta ou correr... Na parte da tarde, treino jiu-jítsu quase que diariamente, além de surfar sempre que o mar apresenta boas condições.

P.: Neste mês, celebramos o Dia Internacional da Mulher. Sob sua visão, como é o universo feminino.

P. Z.: Maravilhoso, sem ele, o que seria de nós?